O Oitavo Pecado foi uma verdadeira surpresa pra mim. Uma boa surpresa. Eu comecei a ler o livro um pouco às cegas, porque em todas as resenhas que eu lia do livro eu pulava algumas partes com medo de spoilers, então eu realmente não sabia o que esperar. Este foi um livro que chegou pra mim de BT e deixou uma saudadezinha quando foi embora.
Confesso que o início do livro foi um pouco mais confuso do que em geral, pois Henaph, nossa protagonista, está contando seus sentimentos e pensamentos enquanto ainda se encontra dentro do Criador. Confuso, não é? Mas não se preocupe, tudo vai se encaixando no decorrer da estória.
Henaph é uma anja responsável por guardar o Jardim do Éden. Mas diferente dos anjos que costumamos encontrar, Henaph tem algumas características além do angelical: ela é curiosa, egoísta, ambiciosa e tem uma vontade enorme de se equiparar ao Criador.
Graças à uma falha na sua tarefa de proteger o Éden, Henaph se encontra com Hermes, o deus enviado para orientá-la em sua missão e colocá-la nos eixos, por assim dizer. Mas mais uma vez Henaph tem ideias próprias, e ela acaba se apaixonando por Hermes, mesmo sabendo que anjos são proibidos de se entregarem à paixão. É essa paixão que leva Henaph a cometer o oitavo pecado e a cair do paraíso.
Hermes conduz Henaph até a ilha de Creta para protegê-la, e naquele ambiente repleto de criaturas inusitadas, a anja conhece o príncipe Minos, com quem desenvolve uma grande amizade. Contudo, essa amizade acaba se tornando amor. Como vocês podem ver, Henaph adora uma encrenca. haha
Henaph está dividida entre dois amores: Hermes, por quem ela enfrentou o paraíso; e Minos, o prínicipe prometido à outra. Ela terá que se preparar para as consequências do seu pecado, e descobrir quem ela realmente ama.
Sinceramente, o livro me deixava angustiada de um jeito gostoso. Mil vezes eu quis dar tapas em vários personagens e em outras vezes eu queria que Henaph escolhesse logo seu amor e parasse de me torturar. Um leitura bem gostosa de se fazer e que não te deixa descansar, afinal, a cada página uma nova situação inovadora surge. Este é um livro nacional que te tira o fôlego! Vale a pena ler!
Com os pés no chão, queria agradecer ao solo, sentindo-os afundar na areia para abraçar o meu amada que corria em minha direção, de modo lindo e saudoso. Ao nos aproximarmos, antes do abraço, paramos um de frente ao outro ouvindo apenas as nossas respirações ofegantes que diziam por nós do amor que tivemos e que agora seria eterno. (Página 213)
Beijos e comentem!