Autora: Elle Schreiber
Editora: iD
Páginas: 238
Raven é uma adolescente fora do comum. Bom, pelo menos fora dos padrões sociais que a sua pequena cidade aceita como 'comum'. Gótica ao nível de batom preto às 8h da manhã, e apaixonada pelo sobrenatural e pela escuridão ao ponto de invadir a mansão mal-assombrada da vizinhança, Raven seria o tipo de garota a sofrer bullying no colégio, se não fosse pelo seu humor arisco e habilidade de revidar agressões.
Além de todo esse estilo único, Raven tem uma obsessão desde os tempos de criança, quando já era apaixonada pelas criaturas noturnas: vampiros. Quando ainda era muito nova, ao ser questionada pela professora sobre o que gostaria de ser quando crescesse, sua resposta foi alta e clara: “Quero ser uma vampira”. A garota cresceu, não se tornou uma vampira, mas isso não significa que o desejo deixou de ser esse mesmo.
Quando uma família nova se muda para a Mansão Assombrada da cidade, Raven vê uma luz em sua vida. Será que finalmente ela vai encontrar pessoas que pensem e se vistam como ela? Afinal, os novos e excêntricos moradores da cidade causam muitas fofocas quanto ao seus hábitos: não saem de dia, só se vestem de preto, o adolescente e filho do casal estuda em casa, e colocaram em suas janelas volumosas cortinas que barram a luz do sol.
Finalmente Raven vê em sua cidade um motivo para acordar pelas manhãs. Agora seu novo objetivo é conhecer os novos morados, principalmente Alexander, o filho do casal Sterling, por quem ela não nega sentir uma forte atração. E é claro que ela não deixou de lado o seu desejo de ser vampira. Agora mais do que nunca ela vê a possibilidade real de se tornar um sugadora de sangue e, pra isso, ela vai ter que começar invadindo a Mansão.
Curto, leve e previsível (em partes). É isso que posso usar para descrever Beijos de Vampiro, o primeiro volume da série Vampire Kisses. Apesar do grande reboliço ao redor da série publicada pela Editora iD, confesso que não o achei lá grande coisa. A autora tratou sobre o tema de forma comum e, como já mencionei, previsível. Sabemos o tempo todo onde tudo irá levar, embora o final seja melhor do que o inicio e tenha me agradado mais (finalmente passando longe de ser previsível, mas não o suficiente para ser surpreendente).
Encontrei alguns erros de revisão, que acabaram prejudicando a leitura e a nota que o livro recebeu. No geral achei que a Ellen Schreiber pudesse ter aprofundado mais a narrativa, suas cenas descritivas e, principalmente, ter desenvolvido mais o romance entre os personagens, que simplesmente começou do além (em um minuto não se conheciam e no outro já se amavam para toda a eternidade). Talvez se Raven e Alexander fossem um casal mais convincente sobre seu amor então o livro tivesse sido melhor.
Apesar de tudo, o que me agradou muito no livro foi a autora ter fugido dos padrões no quesito 'mocinha' e 'mocinho'. Raven não passa nem perto de ser a garota inocente, indefesa, maravilhosa e de pernas longas que vemos na maioria dos romances. E Alexander também não é o suposto vampiro lindo e sexy pelo qual todas as garotas são apaixonadas, mas sim um cara que se veste de preto e que tem zero vida social.
Vampire Kisses é uma série que pretendo continuar lendo, no entanto, não será uma das minhas prioridades. Indico a leitura para aqueles que curtem o gênero e um livro teen. Mas, sinceramente, espero que a continuação seja melhor.
Beijos e comentem!
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Quando começa o direito à vida? Essa pergunta fica quase impossível de ser respondida quando o médico Arthur Galanidel é preso por supostamente realizar abortos ilegais em sua clínica, inclusive em uma menor de idade. O advogado David é escalado para defender o caso, sofrendo a pressão da imprensa e da sociedade, que discutem se uma mulher tem ou não o direito de abortar e se o médico é ou não um criminoso. Será que David conseguirá convencer os jurados a inocentar o médico? Em quais situações é permitido a uma mãe optar por dar ou não à vida a seu filho? Neste emocionante thriller jurídico, as perseguições, tramas e provas são misturadas a todo momento, criando um romance fantástico, de tirar o fôlego. Tudo isso para, no final das contas, o caso ser julgado por sete jurados que decidirão onde começa e até onde vai o mais fundamental dos direitos: o direito à vida.
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